Namibe

Os povos Muimbas são grupos étnicos que até hoje continuam a preservar a sua cultura tradicional, a semelhança de outros grupos. São povos nómadas que vivem na comuna do Yona, a 320 quilómetros de distância da sede capital da província e praticam a caça e criação de animais, como gado bovino e caprino, que têm sido uma das fontes de riqueza e auto-sustento das suas famílias.

Apelidade como “polvo do deserto” devido ao comprimento das suas folhas, que assemelham-se a tentáculos. De aspecto desgrenhado, incolor e seco, a welwitschia mirabilis é considerada uma planta singular. Além de ser a mais famosa do território angolano, possui uma característica invejável: a longevidade. Segundo as informações recolhidas pelos especialistas, pode ultrapassar os mil anos e o seu único habitat é o vasto deserto do Namibe, não deixe de a conhecer.

“Local vasto” ou “espaço aberto”, é o significado do seu nome "Namib" na língua Nama. Validando à origem do seu nome, o Deserto do Namibe estende-se por uma área de aproximadamente 81.000km2, abrangendo o sul de Angola, toda a costa da Namíbia e terminando na África do Sul. A cor das dunas revela a idade do deserto: a areia é avermelhada por ser rica em ferro, que, com o passar do tempo, oxidou e pintou o Deserto do Namibe, que hoje veste o galardão de deserto mais antigo do planeta Terra. Nele existem vários mistérios como a Porta do inferno, Pegada dos Deuses, os aneis de fadas e outros.

A antiga ilha de pescadores, destino de uma longa história interessante. Descoberta pelo marinheiro português Diogo Cão em 1486. Desde a década de 1860, em que os primeiros habitantes mudaram-se para lá e estabeleceram a vila de pescadores chamada Tigres.

Com fauna e flora que vale apena conhecer, o parque nacional da Iona é o maior parque nacional de Angola e é uma paragem a adicionar na sua viagem ao Namibe.